Dia Internacional
dos Museus 2025:
"Que museu quero criar?"
Museu das Flores da Madeira

s.n.; fot. enviada à ACH
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Um pequeno, leve e impactante museu que celebre as flores todo o ano e em todas as suas dimensões – flores campestres de crescimento espontâneo; em jardins públicos e privados; flores de corte em arranjos nas casas e nas igrejas, nos tapetes das procissões; a venda de flores; as suas representações iconográficas -enfim, todas as formas do seu cultivo e utilização pelos madeirenses, historicamente contextualizadas. Um museu que transmita aos visitantes a presença das flores nas vivências madeirenses - como o faz o livro “Pessoas Com Flores”, de Martinho Mendes, 2025 - dinamizado através de palestras, workshops, roteiros com parcerias locais por toda a ilha.
Museu de Casas com História

Fot. Rui Marote, in FN
Um museu de Casas com História instalado no Solar dos Canaviais, rua da Carreira – Funchal, remetendo para outras casas históricas, com informações, imagens e objetos das famílias que as habitaram, sistematizados em duas breves narrativas - uma sobre a família, outra sobre a casa em si – com recursos virtuais sobretudo para casas que já desapareceram.
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Museu de Música e Dança da Madeira e Porto Santo

Website Trevuren Museum, Bruxelas – Music Corner
Inspirado no modelo expositivo dinâmico e nos recursos tecnológicos deste “Music Corner”, vários tipos de música e dança da R. A. Madeira e de autores e intérpretes madeirenses estariam disponíveis ao público em gravações vídeo projetadas em grande écran, que cada visitante poderia selecionar de um conjunto amplo. Os visitantes poderiam assistir a atuações e aprender a tocar um instrumento musical tradicional (também disponível) com um monitor, e a dançar replicando movimentos e passos através do visionamento de grupos de dança ou interpretações a solo.
Museu do Porto Santo

s.n.; FB Porto Santo Antigamente
Faz falta um verdadeiro museu do Porto Santo, a instalar num imóvel tradicional e central a recuperar, como esta casa do século XVIII na Rua D. Estêvão de Alencastre, onde funcionou a Guarda Fiscal e agora degradada. Deve ser um museu que nos represente, que mostre a todos a história e a vida das nossas gentes nesta ilha isolada, desde o seu povoamento até hoje, a nossa cultura e atividades económicas. E deve propor roteiros para visitas às casas de salão, casas de barco não transformadas, moinhos, fornos de cal, eiras e tantos outros vestígios ainda existentes, a precisar de conservação para que as memórias desta nossa comunidade não se percam.
Museu da Diáspora Madeirense

A ideia não é nova e tem originado vários projetos válidos, mas já é tempo de juntá-los (e a todos os investigadores, pesquisas históricas e recolhas de testemunhos já efetuadas) num só e avançar: a diáspora madeirense merece o empenho de todos num museu físico criado na Madeira. Este deve acolher, valorizar e expor evidências materiais que complementem e potenciem o museu virtual recentemente anunciado com base na “História Global da Diáspora Madeirense” em curso, que pretende “reunir as memórias dos que da Madeira partiram, ao longo dos últimos séculos, para os quatro cantos do mundo”.
